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A geologia e o terrorismo brutal do Estado Islâmico



Publicado em: 16/11/2015 18:44:00

Quando um país entra em guerra é facílimo avaliar o seu sucesso ou insucesso futuro. É só avaliar as suas finanças .

Não há guerra, terrorismo ou qualquer esforço bélico sem um gigantesco investimento em armamentos, logística, treinamentos etc...

Foi a falta de recursos que, em menos de 45 dias, colocou a Argentina de joelhos na Guerra das Malvinas. Em poucas semanas a Argentina estava quebrada e seus soldados, sem alimentos e roupas adequadas, se entregaram sem lutar, no frio cortante das Ilhas Falklands.

Não é barato guerrear.

Como então é possível que o exército do Estado Islâmico (ISIS) conquiste territórios na Síria e no Iraque ao mesmo tempo em que arma, treina milhares de soldados e ataca vários alvos na Europa, Síria, Iraque e no Curdistão?

Como é possível que isso ocorra mesmo quando são bombardeados, diariamente, pelas grandes potências mundiais?

A resposta está, principalmente, na geologia da área conquistada pelo ISIS.

Isso mesmo!

O Estado Islâmico sobrevive, principalmente, através da venda de petróleo das regiões controladas.

As extorsões, os roubos, sequestros e crimes, cometidos incessantemente pelo ISIS não passam de adicionais no cenário econômico deste grupo terrorista.

O ISIS conseguiu o impensável no mundo atual: levantar grandes somas de dinheiro e financiar um esforço de guerra sem ser contido pela poderosa máquina americana.

Este gigantesco fluxo financeiro financia o ISIS e quase não aparece nos radares das potências que tentam, sem sucesso, combatê-lo.

Os números são simplesmente gigantescos. Além da compra de armamentos, suprimentos, logística e manutenção de um exército de milhares ainda existem mais de 8 milhões de pessoas dentro dos territórios ocupados pelo ISIS que são, bem ou mal, mantidas pelo Exército Islâmico. Uma população cativa que é, na realidade, fonte de receita já que quase todos os seus bens e ativos foram apreendidos pelo ISIS.

Daí a geração do maior fluxo migratório da idade moderna.

Faça as contas...

A conclusão é óbvia: o ISIS está nadando em dinheiro e não mostra sinais de desacelerar.

Segundo o Tesouro Americano o Estado Islâmico, a organização terrorista mais bem financiada do mundo, está por trás de contrabandos e de uma gama de crimes variados que ocorrem em um submundo quase invisível ao sistema financeiro tradicional. Eles movimentam mais de US$6 milhões ao dia, dinheiro cash, segundo o serviço de inteligência do Curdistão.

Enquanto publicavam filmes bárbaros, mostrando a destruição do patrimônio da humanidade, o ISIS, disfarçadamente, vende grande parte dos objetos de arte que pretensamente foram destruídos.

Somente em 2013 as doações dos países do Golfo Pérsico, para fortalecer o ISIS e destronar Bashar Assad, foram oficialmente criminalizadas.

Desde então o ISIS vem sendo, oficialmente, execrado, mas continua, aparentemente, incólume e bem financiado.

A grande fonte do financiamento do ISIS é o petróleo roubado dos campos do Iraque e da Síria ou ofertado por simpatizantes com origem na Arábia Saudita, Kuwait e Catar.

O império de petróleo do ISIS se estende por uma área do tamanho do Reino Unido. Nesta área o Estado Islâmico controla mais de 300 poços de petróleo.

No pico o ISIS operou 350 poços de petróleo, somente no Iraque, cuja produção atual é de aproximadamente 3.000.000 de barris de óleo ao dia, um pouco maior do que a produção do Brasil.

Na Síria o ISIS controla 60% de toda a capacidade produtiva do país que era de 385.000 barris por dia, antes da guerra.

O interessante é que o ISIS controla, também, refinarias, que todo mundo conhece, mas que não são atacadas pela coalizão ocidental...

Como é possível que o sistema financeiro mundial ainda permita o fluxo de dinheiro que rega as contas do ISIS e que financia os atentados terroristas como o de 13 de novembro em Paris?

Segundo o Brookings Institute o Governo Americano sabe muito bem sobre este fluxo e sobre o nome dos compradores do petróleo desviado, mas pouco pode fazer.

Será?

Ou a verdade é bem diferente do que nos deixam saber?




Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

  

 


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